O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário- IBPT acredita que, a partir da queda da CPMF, cria-se um ambiente propício e fértil para a sociedade discutir de modo amplo e efetivo a Reforma Tributária.

O presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, expressou seu contentamento com o resultado, pois a queda da CPMF representa uma mudança no posicionamento dos parlamentares, que passaram a discutir tecnicamente o tributo e os reflexos econômicos de sua incidência.

Amaral salientou que “durante o tramitar do projeto demonstramos, em uma linguagem clara e objetiva, os reflexos nefastos da CPMF na sociedade brasileira.

Como o que representa em dias de trabalho, no preço final das mercadorias e serviços, em valores individuais e por famílias e também demonstrando os Mitos e Verdades da contribuição, conteúdo este que foi bem compreendido pela população em geral, inclusive pelas pessoas de mais baixa renda".

O IBPT contribuiu com o debate, ao apresentar vários estudos aos parlamentares, os quais foram citados em diversos pronunciamentos nas Casas Legislativas, inclusive em audiências públicas realizadas na Câmara Federal.

Também, a relatora do projeto, a senadora Kátia Abreu, fez menção dos estudos do IBPT em vários de seus pronunciamentos. “Agora, realmente acredito que os debates sobre a reforma tributária avançarão, pois o Governo Federal passa a ter interesse em uma mudança do sistema tributário brasileiro.

Vamos aproveitar a oportunidade para discutir outros tributos injustos”, alerta Gilberto Luiz do Amaral.