Nesta quinta-feira o deputado José Carlos Aleluia (Democratas-BA) comemorou o fim da CPMF. “É preciso dizer que com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF o dinheiro não desaparece.
Continuará circulando nas mãos dos cidadãos, sem ser desperdiçado por um governo perdulário, inconsequente, que tira do bolso do brasileiro quase 40% do que o cidadão produz”, afirmou. “O contribuinte não está contra apenas a CPMF, mas contra uma extorsão sem paralelo na vida do País”, bate. “Temos que registrar que de cada R$ 100 produzidos no Brasil aproximadamente R$ 40 vão para os cofres do governo.
Isso é um absurdo.
Um acinte.
Pode-se argumentar que outros países têm uma carga tributária elevada.
E é verdade.
Só que noutros países, com governos sérios e competentes, o cidadão paga imposto e o governo lhe devolve o dinheiro em educação, saúde, segurança”, comparou. “No governo Lula, pioraram a educação, a saúde e a insegurança aumentou.
O próprio presidente da República faz a apologia da ignorância ao exaltar o fato de ter chegado ao Palácio do Planalto sem estudar e prega a impunidade ao advogar em praça pública a inocência de aloprados mensaleiros, que estão sendo processados por corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal”, disse Aleluia.
Aleluia acredita que a não autorização pelo Senado da recriação da CPMF tem uma grande vantagem. “A decisão do Senado devolve à pauta do Congresso Nacional o debate da reforma tributária”, afirmou.
Ele defende a construção de um sistema tributário que permita ao Brasil crescer, gerar emprego e favorecer a economia.
Além do fim da CPMF, aconteceu um outro fato relevante para o Congresso Nacional e o País, nota Aleluia. “A decisão do STF de que as medidas provisórias não podem ser reeditada merece aplausos.
O presidente da República não pode governar através de MPs, quase sempre sem urgência e irrelevantes”, observou Aleluia.
O líder acha ainda que a votação da CPMF no Senado foi estimulada pela decisão do STF contra a infidelidade partidária. “Se não houvesse a fidelidade partidária, dificilmente o governo perderia essa votação.
Os partidos da Oposição fecharam questão, o que valoriza as legendas.
Claramente, alguns senadores que haviam trocado de partido fizeram a coisa certa, mas só rejeitaram a recriação da CPMF temendo perder o mandato”, finalizou Aleluia.