Depois da Sadia, o município de Vitória de Santo Antão vai ganhar duas novas empresas industriais.
Parece ser a bola da vez, mas é que está localizada estrategicamente no caminho de Caruaru, com a 232 duplicada e o gás chega na porta (não se sabe se haverá gás para todo mundo, mas canalização já tem).
Os investimentos chegam a cerca de R$ 50 milhões.
O primeiro delas, de cerca de R$ 30 milhões, é do grupo paulista F1 Brasil, que produz cilindros para a área automotiva e para indústrias também.
No Brasil está faltando gás, mas o mercado de veículos movidos a gás cresce em todo o mundo.
No caso, o projeto local está sendo montado exclusivamente para exportações, pois a unidade de São Paulo está saturada.
A empresa já tem um contrato para fornecer 50 mil cilindros por mês, para países como Tunísia.
Vai gerar de 200 a 250 empregos.
Com sua implantação, a empresa fica mais próxima de Suape e pode atender projetos futuros do estaleiro e refinaria.
Pertencente ao empresário carioca Adelson Mage, a empresa tem 46 convertedoras no Rio de Janeiro para escoar sua produção de cilindros.
O segundo projeto, já consolidado, é o da Fabriplast, uma indústria de plásticos instalada em Abreu e Lima.
Produz utensílios domésticos, bacias e baldes, botijão para água mineral.
Deve gerar cerca de 200 empregos.
Nas próximas semanas os projetos começam a fase de terraplanagem.
De acordo com o consultor Rodolfo Moreira, o município pode ganhar novos projetos, desde que consiga oferecer áreas.