O senador alagoano Renan Calheiros, do PMDB, passou para a história ontem como o senador mais caro da República.
Custa agora R$ 40 bilhões, o valor da CPMF que o governo tanto quer e, em troca, ajudou a dar votos para a sua segunda absolvição.
No tempo do Lula bravateiro, como ele mesmo definiu-se, isto seria uma maracutaia de lesa-pátria.
O pior de tudo é o cinismo dentro da casa.
Argumentar que não se podia cassar Renan porque outros, a metade quem sabe, tivesse que ser expurgada.
Ora, que isto fosse feito.
Qual o problema de fazer uma faxina?
Profundamente, lamentável, portanto, mais este episódio de escárnio com a sociedade, pelo menos a sociedade produtiva, que vive gerando impostos como a famigerada CPMF para serem usados na manutenção deste jogo de interesses permanentes.
Fico com a indagação de Nelson Motta, em entrevista ao Blog nesta segunda-feira. “Se Renan é inocente, quem é culpado?”.
Liberou geral, meu véio.
Caiu a máscara.
Nem as aparências os políticos aceitam mais manter.