O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que na sessão de 12 de setembro, votou pela absolvição de Renan Calheiros (PMDB-AL), subiu à tribuna do Senado, fez parábolas, rodeios, pediu iluminação a Deus e acabou declarando que não vai votar com o alagoano dessa vez. “No primeiro processo verifiquei que o relatório dos senadores Marisa Serrano [PSDB-MS] e Renato Casagrande [PSB-ES] não continha provas, mas dúvidas.
Considerei-as como benefício para o réu.
Hoje o que me cabe aqui é o frio, duro, pesado e pesaroso cumprimento do dever”, afirmou Marcelo Crivella.
Vejam só do que pé capaz a simples sessão aberta - o que não aconteceu no dia 12 de setembro, quando todo o julgamento foi fechado.
Imaginem o que aconteceria se a votação também fosse, como deveria ser, do conhecimento de todos os brasileiros.