Aboletado na tribuna do Senado, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) defendeu Renan Calheiros (PMDB-AL), acusando os companheiros de Casa. “Somos todos puros?
Só existe um réu terrível chamado Renan Calheirtos?
Atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado”.
Duque, que é suplente, considerou um absurdo condenar o senador alagoano por causa de indícios - são sete apontados pelo relator Jefferson Péres (PDT-AM). “Indício é uma poeira no julgamento.
Para que haja condenação, tem de haver prova robusta.
E que os julgadores sejam pessoas puras, anjos”, afirmou.
Já o senador Almeida Lima (PMDB-SE), integrante da tropa de choque de Renan, também defendeu que o julgamento político de cassação de mandato, seja senador ou deputado, deveria ser feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Qual a garantia de exercício de mandato de senador se, para cassá-lo, basta uma conspiração de adversários?”