O jornalista, escritor, compositor e produtor musical Nelson Motta já está no Recife, onde nesta terça (4), lança, no Bar 10, no Caxangá Golf Club, o livro “Vale tudo: o som e a fúria de Tim Maia”, que lidera as listas dos mais vendidos em não-ficção no País.

No final da tarde desta segunda (3), ele falou com exclusividade ao Blog, no hotel onde está hospedado, em Boa Viagem.

Depois de uma caminhada no calçadão, na companhia de seu Ipod, lembrou histórias de Tim, fez rasgados elogios ao maestro Spok e sua big band, disse que o Brasil vive um momento excitante apesar da classe política e revelou que, em 2008, vai se aventurar no cinema como roteirista de dois filmes: as versões cinematográficas de seus livros Noites Tropicais (a ser dirigida por Belizário Franco, com produção da Giros) e Bandidos e Mocinhas (com direção de Bruno Barreto e Daniel Tendler e produção da LC Barreto).

Produção musical é um capítulo encerrado na sua história, garante.

O último trabalho foi a direção artística do disco solo de Fernanda Takai, vocalista da banda Pato Fu.

Também não pretende lançar nenhuma outra biografia.

Mesmo com todo o material que reuniu nas últimas décadas como alguém que testemunhou e viveu todas as principais ondas da música brasileira. “Não gosto de ficar muito tempo na mesma praia”, afirmou.

Separado recentemente de Adriana Penna, contou que tem levado a vida em ritmo pianinho, lendo, escrevendo e caminhando.

Ele mora à beira-mar, em Ipanema, no Rio. “Tô igual a Tim.

O que eu quero é sossego”, brincou.

Agora se você ficou curioso para saber o que o cara anda ouvindo no Ipod, vá direto ao site Sintonia Fina.

Lá está o resultado de tudo que passou pelo crivo dele. “O critério é qualidade e orginalidade”, disse.

Nesta terça (4), acompanhe aqui no Blog os principais trechos da entrevista.