O novo ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, do PTB, é mesmo um democrata, na melhor acepção da palavra.
Olha só o que diz Saulo Ramos, ex-consultor-geral da República e ex-ministro da Justiça, no governo Sarney, sobre o chefe de José Múcio, o presidente Lula, logo na abertura do livro de memórias Código da Vida, editado pela Planeta. “Claro que examino, com repulsa, a putrefação do governo Lula e a patriótica corrupção do Partido dos Trabalhadores, que fundou, afundando-se, a escola da imoralidade para fazer o bem público e que acabou na vida privada dos seus agentes batendo uma lamentável espécie de recorde na história brasileira das grandes vergonhas.
Ou da falta delas, inclusive a de deixar os pobres cada vez mais pobre para industriar esmolas em troca de votos.
A descompostura, a desonra, a rapinagem e a iniqüidade da corrupção, explicada como singela esperteza eleitoral não contabilizada e por costumeira.
Esperteza eleitoral vitoriosa para mais uma temporada de incontáveis desastres ‘nunca antes neste’ país ocorridos” Apesar das referências pouco elogiosas, Múcio Monteiro indica o livro a amigos, como já se divulgou aqui.
Concorde-se ou não com a opinião do jurista, que cobra R$ 200 mil por um parecer, o livro está há 23 semanas na lista dos mais vendidos de Veja.
O livro de memórias já teve 50 000 exemplares comercializados