Embora as candidaturas à sucessão municipal de 2008 só possam ser oficializadas no próximo ano, os nomes já cogitados para substituir o prefeito João Paulo (PT) já se movimentam abertamente para viabilizar seus espaços e não têm receio de colocar suas cartas na mesa.

Aí se incluem o secretário municipal João da Costa e o deputado federal Maurício Rands pelo PT; o vice-prefeito Luciano Siqueira pelo PCdoB; o deputado estadaul Silvio Costa Filho, pelo PMN; E os deputados federais Raul Jungmann (PPS), Carlos Eduardo Cadoca (PSC) e Raul Henry (PMDB).

Apenas um pré-candidato, continua adotando um discurso cauteloso e moderado: o ex-governador Mendonça Filho, conduzido oficialmente ontem (sexta, 23) à presidência estadual do DEM, em convenção na Assembléia Legislativa.

Aclamado no encontro dos democratas como o nome da legenda para a corrida sucessória, Mendonça preferiu, mais uma vez, não assumir ainda a candidatura.

Não se sabe se tanta moderação e cautela ajuda ou atrapalha o candidato nessa briga de foice que será a eleição à prefeitura do Recife.

Mas impressiona o fato de que até o senador Marco Maciel, com seu característico estilo cuidadoso e moderado de fazer política, tenha sido mais afirmativo que Mendonça. “Mendonça Filho desincubiu-se bem em todos os cargos que ocupou. É natural que ele não queira se autoproclamar candidato, mas nós estamos convencidos de que ele não é só a melhor opção, ele é a opção”, disse o senador e maior liderança do DEM no Estado.