O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) divulgou nota à imprensa, nesta quinta, negando acusações feitas pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, de prática de crimes de peculato e lavagem de dinheiro no caso que ficou conhecido como “mensalão” mineiro.
A denúncia contra Eduardo Azeredo, apresentada por Antônio Fernando de Souza na quarta-feira (21) perante o Supremo Tribunal Federal (STF) inclui ainda outras 14 pessoas, incluindo o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia.
Eduardo Azeredo reafirma na nota que não houve “mensalão” em Minas Gerais.
Segundo ele, as questões financeiras envolvendo a campanha eleitoral de 1998 não foram de sua responsabilidade, conforme pode ser confirmado por meio de documentos e depoimentos, na CPMI dos Correios. “A campanha eleitoral de 1998 foi feita pela empresa Duda Mendonça (DM).
A SMP&B [empresa do publicitário mineiro Marcos Valério] não foi por mim contratada.
A agência produziu parte do material de campanha e eventos, já que o então candidato a vice-governador havia sido sócio da empresa”, explica Azeredo na nota.
O senador nega também a existência de desvio de recursos públicos para a campanha eleitoral de 1998.
De acordo com ele, os empréstimos feitos pela SMP&B junto ao Banco Rural não tiveram seu conhecimento ou autorização, bem como não foram assinados ou avalizados nem por ele nem por membros do PSDB.
Com Agência Senado