Município rico é outra história.

Se você pode gastar mais um milhão de reais, qual a razão para economizar? É mais ou menos isto que está ocorrendo neste momento com a contratação de entrega de cestas básicas no município de Ipojuca, comandado por Pedro Serafim Filho, PDT.

Com o contrato feito a partir do pregão presencial 13/2007, a PMI contratou a empresa Comercial Diali Ltda para a entrega de 156 mil cestas básicas, durante o período de um ano.

Cada cesta básica foi cotada a R$ 37,00.

Assim, no total da fatura, a empresa vai embolsar R$ 5,772 milhões, já que é preciso cuidar dos mais pobres.

A empresa MS Atacadista, que apresentou uma proposta no valor de R$ 4,8 milhões ao município e chegou a ser classificada como vencedora, lamentavelmente, acabou sendo considerada inabilitada.

Caso a segunda e não a primeira empresa tivesse ganho a parada, o município teria evitado um prejuízo de R$ 909 mil, justamente a diferença entre a fatura da Comercial Diali e a MS Atacadista.

Ainda bem que a primeira é uma empresa idônea e pode cumprir o contrato, não é?