O coordenador do programa Pacto pela Vida, Luiz Ratton, respondeu com ironia às críticas que o combate à violência recebeu hoje no seminário de avaliação dos seis meses organizado pelo IACE, na faculdade Maurício de Nassau.

No ataque, afirmou ainda que algumas críticas são \políticas.

Mas não deu nome aos bois. “Há divergências de ordem técnica e outras valorativas e político-ideológicas, vinculadas a projetos político-partidários.

Eu não tenho vinculação partidária nenhuma”, afirmou, em dado momento. “Dois mil e seis foi um ano de 4.600 homicídios em Pernambuco.

Não foi um ano sem homicídios”, bateu. “Até parece que começamos a ter um estado violento em 2007”, disse o técnico sem vinculação partidária nenhuma.

No que pareceu ser um pedido de paciência, Ratton disse que a maior parte das críticas é pontual e pode ser contemplada, porque está no início de um governo e de um processo. “O Pacto pela Vida não é uma obra acabada”, declarou.

Ratton queria mais tempo para rebater as críticas e fez ressalvas ao formato do debate. “O formato me é desfavorável.

Temos vários debatedores que estabeleceram críticas e eu sou só um”, reclamou, numa referência ao presidente da OAB, Jayme Asfora, João Valadares, do PEbodycount, além da pesquisadora Ronidalva Melo, da Fundaj, e Josley Cardinot (TV Jornal), que também deu uma pinta no pedaço.

José Carlos Escobar respondeu na lata. “Se você está tão angustiado com o tempo que tem para responder, é porque existe muita coisa a ser explicada”, disse. “A informação não está diponibilizada de uma forma ampla para a população”.