O problema da Comercial Diali Ltda é que a firma tem toda pinta de fantasma, operada por laranjas.
Ela não possui estrutura física e pessoal para cumprir os termos do contrato, tendo que recorrer a outras duas empresas para tanto.
No quadro de pessoal só há o registro de dois colaboradores, além de um estagiário.
O galpão que a empresa opera encontra-se interditado pois não possui nenhum alvará sanitário.
Saba-se que a direção da empresa é exercida por Cintia Kelly Vieira Monteiro, que não tem experiência comercial.
Na prática, a Comercial Diali é tocada por Fábio Luis Gomes Sá Barreto.
O homem não é sócio da empresa, mas atua como representante comercial.
Mesmo sem estrutura, a empresa tem tino comercial.
A Comercial Diali paga a uma empresa chamada AS Comércio e Representações o valor de R$ 34,00 por cesta básica comprada, que depois é revendida por R$ 37,00 ao município de Ipojuca. É ou não é um negoção.
Além da AS Comércio, a esperta firma Comercial Diali compra parte das cestas encomendadas por Ipojuca a outra empresa chamada RAS Malta da Silveira.
A firma RAS Malta da Silveira participou da mesma licitação vencida pela Diali e ofereceu R$ 38,00 para cada cesta básica.