O secretário estadual de Cidades e ex-ministro da Saúde de Lula, Humberto Costa, do PT, citado hoje pelo Informe JB, de Brasília, como vampiro e de ter usado recursos do ministério para repassar recursos para a FADE (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco, que seriam repassados para uma ONG ligada ao deputado federal Maurício Rands, disse nesta tarde que vai processar o jornalista Weiller Diniz. “Vou encontrar uma forma de processar.
Não sei nem que é o cara, mas a história é esquisita. É tão estranha que o cara me trata por vampiro, antecipando-se a um juízo que nem a Justiça fez (a acusação está sendo julgada no TRF da 5ª Região)”, classificou.
Humberto Costa garante que no tempo em que esteve no Ministério da Saúde não houve contrato com a Fade. “Não tive contrato com a Fade. É uma matéria até desrespeitosa com a Fade, que é uma instituição séria. É agressiva com a Fade, além de atacar de graça Maurício Rands e o governador do Estado.
Só não vou adjetivar a matéria porque seria cometer a mesma responsabilidade que somos vítima”.
De acordo com o material, nada abonador, a Fade faria acompanhamento de cursos profissionalizantes, como a Unitrabalho, do churrasqueiro de Lula, Jorge Lorenzetti.
Segundo a reportagem do JB, os patrocinadores da Fade seriam justamente os ministérios sob a influência de políticos pernambucanos aliados do governo, como o Ministério da Saúde do ex-ministro vampiro Humberto Costa (PT) e o Ministério da Ciência e Tecnologia, feudo de Eduardo Campos (PSB-PE), que deixou a trincheira em 2006 para disputar o governo de Pernambuco.
Campos emplacou na hospitaleira cadeira Sérgio Rezende e foi em 2006 a melhor pontaria da Fade no ministério: R$ 7,2 milhões. “Só que a Fade pode ser considerada a elite da tropa.
Entre 2003 e 2007 a entidade recebeu a bolada de R$ 39,1 milhões de recursos públicos.
Coincidência ou não, o maior volume de repasses foi em ano eleitoral.
Em 2006 a Fade faturou R$ 14,9 milhões contra R$ 9,8 milhões em 2005, R$ 6,8 milhões em 2007, R$ 2,3 milhões em 2003 e R$ 1,1 milhão em 2004”, diz o JB.