Do Blog de Josias de Souza Empenhado em ajudar Renan Calheiros (PMDB-AL) a obter uma segunda absolvição, o governo opera para que o “aliado” renuncie à presidência do Senado até quarta-feira (21), véspera do julgamento do novo pedido de cassação.

Contatado, Renan deu sinais de que concorda.

Pediu, em contrapartida, que o Planalto ajude a acomodar a bancada de senadores do PT do seu lado.

Conforme já noticiado aqui no blog, Renan decidiu abdicar do comando do Senado.

Informou a algumas das principais lideranças da Casa que não vai pedir a renovação do seu pedido de licença, que expira em 26 de novembro.

Renunciará antes disso.

A tese do Planalto é a de que, tendo tomado a decisão, convém a Renan que a torne oficial antes da sessão em que será julgado, na quinta.

Nas últimas horas, o senador emitiu sinais de que concorda com as ponderações do Planalto.

E espera obter reciprocidade.

O PT reúne sua bancada na próxima terça-feira (20).

Vai discutir, de novo, o caso Renan.

Os senadores petistas serão liberados para votar como bem entenderem. É precisamente o que deseja Renan Calheiros.

Livre do fechamento de questão, ele espera arrancar pelo menos nove votos na bancada de 12 senadores petistas.

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