Sobre a queda das ações em Pernambuco, o ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho, aponta o trabalho da superintendência regional do Incra.

Lá, entre 2000 e 2003, foram desapropriadas 95 áreas, uma média de 0,7 para cada invasão.

Já no período que vai de janeiro de 2004 a junho de 2007, com a desapropriação de 169 imóveis rurais no Estado, a média subiu 161% -1,83 área para cada invasão de terra.

A superintendência do Incra ficou nas mãos de Maria de Oliveira entre julho de 2004 e maio de 2007.

Antes de assumir o cargo, ela havia atuado como adjunta de Gercino na Ouvidoria Agrária Nacional. “Quando cheguei a Pernambuco havia 18 áreas emblemáticas, com assassinatos, prisões, trabalho escravo.

Desencalhamos 12 delas, o que aliviou a tensão”, disse Maria de Oliveira, citando a desapropriação de imóveis que integravam o complexo da usina Catende. “A troca do governo do Estado [Jarbas Vasconcelos, do PMDB, por Eduardo Campos, do PSB] também contribuiu no distensionamento dos trabalhadores rurais”, completa a ex-superintendente regional do órgão.