Nesta sexta-feira, o prefeito do Recife, João Paulo, assina decreto onde declara de Utilidade Pública, para fins de desapropriação, o Edifício Chanteclair, localizado no Bairro do Recife.
O imóvel é de grande valor histórico e integra a área beneficiada pelo Programa Monumenta/BID, do Ministério da Cultura.
Inicialmente, quem havia apresentado-se para cuidar do projeto era o empresário Álvaro Jucá.
Não se sabe ainda se seu grupo continua a frente do projeto ou não, depois dos vários problemas enfrentados com o Iphan e a retirada de investidores, como bancos que haviam manifestado interesse em montar projetos culturais ali.
O Instituto Moreira Salles, criado em 1990 e mantido pelo Unibanco, chegou a ser apresentado por nossa intelectualidade como prova do interesse dos bancos em criar elo com os atuais clientes e aqueles em potencial. “Com a inauguração do Espaço Cultural Chanteclair, no Recife Antigo, os pernambucanos poderão usufruir de oito salas de cinema, com 900 lugares, do Espaço Cultural Unibanco/ Unibanco Arteplex, com a programação voltada para o cinema nacional e produções independentes internacionais”, era o que se dizia.