De acordo com as informações do Ministério Público Federal, dentre os réus estão o empresário Luciano Bivar.
O empresário é acusado do crime de interceptação de comunicação telefônica sem autorização judicial, bem como um policial civil, dois agentes e um delegado da Polícia Federal (PF) - o delegado José Carlos de Albuquerque Wanderley foi denunciado por formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato (funcionário público apropriar-se de dinheiro ou qualquer valor de que tem a posse por causa do cargo que exerce) e corrupção passiva e ativa.
Um deles, o agente da PF José Otávio de Queiroga Vanderley, foi demitido da instituição, após procedimento administrativo interno que constatou o envolvimento do servidor com as fraudes.
Em caso de condenação também pela Justiça Federal, ele estará sujeito à pena de até 54 anos de reclusão.
As investigações revelaram que Queiroga Vanderley era o articulador dos trabalhos da organização criminosa no âmbito da PF.
O MPF apurou que o grupo funcionava como uma espécie de prestador de serviços ilícitos, como fornecimento de informações sobre operações policiais a serem desencadeadas.
Os integrantes da organização criminosa valiam-se também da estrutura da PF para levantar informações em outros órgãos públicos.