Número reduzido de armas, equipamento obsoleto, um “estoque” de 15 balas e efetivo insuficiente para fazer a segurança de um presídio amotinado.

Foram essas as informações que o agente penitenciário Carlos Frederico dos Prazeres, de serviço no Aníbal Bruno, passou à imprensa em entrevistas concedidas na manhã desta terça (13).

E que, segundo ele, teriam desagradado o secretário de Ressocialização do Estado, coronel Humberto Vianna.

Na versão do agente, Vianna o encontrou no interior do presídeio esta tarde e, aos gritos, teria proibido que Prazeres voltasse a conversar com a imprensa. “Falei para ele não gritar e disse que a Constituição garante o meu direito à liberdade de expressão”, contou ao Blog.

O agente teve de entregar a arma particular que carregava e foi expulso do presídio. “Não reagi para não ser algemado e preso”, disse Prazeres que acabou prestando queixa na Delegacia de Jardim São Paulo, contra o secretário, por abuso de autoridade e furto de arma (leia aqui).

Ele garante que os agentes penitenciários de serviço no Aníbal Bruno têm um máximo de 15 armas e 15 balas para fazer parte da segurança interna do presídio.

Daqui a pouco, mais.