O deputado federal e prefeiturável Raul Julgmann, do PPS, não deixou de aproveitar o freio de arrumação que o Ministério Público do Estado deu no Parque de Boa Viagem, mandando suspender a execução para investigar os impactos ambientais.
A decisão foi anunciada nesta manhã, pelo próprio MMPPE, sendo comemorada pela oposição ao prefeito João Paulo. “Fiquei aliviado.
Não era possível que o MP não se manifestasse.
O nosso próximo passo será questionar o calçadão”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, a decisão do MP zera o jogo do projeto, orçado em quase R$ 30 milhões hoje em dia. “Agora está tudo zerado.
Com as exigências, o profeito não terá como não democratizar a discussão e terá que deixar o autoritarismo de lado.
O jogo será reposto em bases democráticas, com audiências públicas e ouvida da comunidade”, diz.
Para acentuar o quanto acha o prefeito pouco democrático nesta discussão, o parlamentar do PPS disse que João Paulo será conhecido como o “Duque de Caxias do Cais do Apolo, general Lima e Silva”.
Também prevê prejuízo para o cronograma das obras. “Agora que corra atrás do prejuízo.
Será o preço do autoritarismo.
Ele negou-se a dialogar com a comunidade, preferindo gastar R$ 1 milhão em uma campanha de publicidade para uma obra virtual”, criticou. “Ou será que eles perguntaram às arvores, aos muros, sobre a decisão do parque", diz.