As empresas Oxbow Carbon Minerals LLC e a Euronavy Tintas Marítimas e Industriais S.A. anunciaram a instalação de suas plantas no complexo portuário de Suape.

As empresas são fornecedoras da futura refinaria da Petrobras.

Ao todo, serão investidos R$ 85 milhões.

A vinda das empresas foi anunciada nesta quarta-feira (07/11), em Roterdã, na Holanda, pelo governador Eduardo Campos, no último dia de viagem da comitiva pernambucana à Europa. “A Euronavy (Tintas Marítimas e Industriais S.A.) vai fornecer 85% de todas as tintas utilizadas nos navios e nas plataformas de petróleo que vão se instalar em Suape.

A Oxbow (Carbom Minerals LLC) vai operar a partir de Janeiro já em Suape na briquetagem do subproduto do petróleo”, revelou Eduardo Campos.

A Oxbow, empresa americana com mais de 100 anos de atuação e representada em todos os continentes com 20 escritórios, irá armazenar e distribuir o Petcoke a partir de 2008, num investimento que chega à casa dos US$ 27,5 milhões (R$ 55 milhões).

Numa primeira fase, a empresa ocupará uma área de 4 a 5 hectares e investirá US$ 2 milhões e 500 mil.

Num segundo estágio, a Oxbow passará a ocupar 100 mil metros quadrados, e investir US$ 5 milhões na briquetagem do subproduto do petróleo.

Logo após, começam os maiores aportes financeiros (na ordem de US$ 20 milhões) para terraplenagem, aspersão, drenagem, decantação, tratamento de afluentes, pulverização e blendagem.

O diretor de operações européias da Oxbow Carbon Minerals destacou o interesse da empresa em expandir seus negócios no Nordeste. “Mais investimentos vão depender da produção da Refinaria, quando estiver em pleno funcionamento “, explicou.

Já a Euronavy, fornecedora de 85% das pinturas utilizadas nas plataformas da Petrobrás nos últimos anos, chega a Suape ainda em janeiro para preparar a sua instalação.

Cerca de R$ 30 milhões serão injetados pela empresa portuguesa, presente em 18 países.

O projeto gera trabalho para cerca de 60 pernambucanos de forma direta e outros 200 de forma indireta. “Não vamos levar trabalhadores holandeses ou de qualquer outro lugar.

Iremos abrigar a mão-de-obra local, para que a economia do Estado se desenvolva junto ao nosso projeto”, garantiu Mário Batista Paiva, presidente da empresa.