A notícia da suspensão dos vôos já era dada como certa desde as primeiras horas da manhã.
Os próprio funcionários estavam avisando aos clientes que tudo estaria sendo cancelado, inclusive as nacionais.
Desde o dia 18 de outubro, os vôos internacionais já estavam suspensos.
Quem comprou bilhete da aérea, deve buscar a Justiça agora.
De acordo com essa informações extra-oficiais, a Anac iria divulgar uma nota recomendando que as demais empresas aéreas aceitassem passagens da BRA, para evitar mais tumulto nos aeroportos.
Ainda de acordo com as mesmas informações extra-oficiais, o problema da empresa é financeiro.
Os sócios saíram e se novos investidores não colocassem dinheiro lá, nada seria resolvido. “A BRA vai quebrar”, era o alerta geral.
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Breve perfil A BRA Transportes Aéreos, fundada em 1999 transportou mais de sete milhões de passageiros, no início com vôos charters e fretados, nacionais e internacionais.
Em 2005 começou operar vôos domésticos e atualmente atende a 32 aeroportos brasileiros em 18 estados.
No mercado internacional voava para seis destinos, até o mês passado.
Em 2006 inaugurou linhas regulares internacionais para Lisboa e Madri, e conseguiu autorização para realizar vôos regulares para a Itália, que devem ter início em julho deste ano.
Hoje operando com uma frota de 12 aeronaves, dos quais oito Boeings 737, usados em linhas nacionais e quatro Boeings 767 para as linhas internacionais.
Em dezembro de 2006, a Brazil Air Partners, uma empresa de participações formada por um grupo de investidores institucionais globais, passou a ser sócia da BRA Transportes Aéreos.
Com a mudança na composição societária, recebeu um aporte de capital para impulsionar uma nova fase de crescimento nos mercados nacional e internacional, hoje ela se apresenta como a quarta maior em vôos regulares do país. “Com os novos desafios no setor, decidimos acessar capital de risco com investidores globais e investir em uma maior profissionalização da equipe de gestão.
Este movimento potencializa nossas capacidades e permite acelerar o crescimento da BRA”, diz Humberto Folegatti, presidente da BRA, no site da empresa.