Pernambuco não tem sorte mesmo.

A quebra da BRA vai atingir a área de turismo em cheio.

Recentemente, a Empetur havia anunciado como trunfo da nova gestão a conquista de três novos vôos charter para o Recife, com a BRA.

Um deles partiria de Dakar, na África, outro de Milão, na Itália, e um terceiro de Madri, na Espanha.

Os vôos tinham sido negociados pelo ex-presidente e ex-diretor comercial da Empetur, José Allan Aguiar, que saiu da estatal na semana passada.

Com vôos semanais, cada aeronave prometia trazer 156 turistas ao Estado. É o segundo baque para o turismo local, considerando que a mudança da malha aérea retirou cinco vôos da TAM do Recife.

Em Salvador, o governador Jacques Wagner já reclamou publicamente a perda de oito vôos.

O descontigenciamento da malha aérea foi decidida pelo ministro Nelson Jobim, com as mudanças em Congonhas. “Será possível que a gente só leva cacetada.

Depois da Varig, depois da Vasp, depois da Transbrasil, agora é a quebra da BRA.

Faz tempo que a gente não tem uma boa notícia”, reclamou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis, José Otávio Meira Lins, informado dos problemas da aérea pelo Blog de Jamildo, no meio da tarde.