O prédio da reitoria da UFPE permanece ocupado pelos estudantes ligados ao movimento estudantil.
Na segunda-feira, oficiais da PM estiveram com o reitor Amaro Lins, mas nada resolveram.
A polícia disse que não era assim fácil, que estava se organizando e que tinha que se preparar.
Sabe como é, depois do Capitão Nascimento, a estratégia tem que ser valorizada em cada ação.
Com medo de uma ação coercitiva ou abandonando a iniciativa, alguns alunos já foram embora.
A maioria, entretanto, não arredou o pé e promete só sair de lá depois que se fizer um plebiscito sobre o Reuni.
A reintegração de posse já foi garantida pela Justiça Federal, nesta segunda-feira, mas não foi levada a cabo pela PM ou mais especificamente o Batalhão de Choque da Polícia Militar.
No início da tarde, o movimento no local era tranqüilo, com poucas pessoas circulando na área ocupada.
Os estudantes permanecem trancados com cadeado no prédio, impedindo o acesso de pessoas fora do movimento estudantil.
O grupo ocupa o edifício há 11 dias e é contra a implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e exige plebiscito para consultar a comunidade acadêmica.