Depois de ter aprovado a prorrogação da CPMF na Câmara dos Deputados, o líder do governo José Múcio Monteiro, do PTB, diverte-se com a posição da oposição contrária ao imposto.
Ele diz que tudo que o governo espera é que o imposto não sofra qualquer alteração, para que não saia do Senado e volte à Câmara, retardando a entrada em vigor, para fevereiro do próximo ano. “Quem mais nos ajudou a aprovar a CPMF foi o governador José Serra (PSDB/SP), quando disse ao jornal Folha de São Paulo que existem impostos piores do que a CPMF.
Todos os presidenciáveis querem manter o imposto, porque sabem que o país precisa dos recursos.
Será que os democratas votam com alguma dúvida da necessidade da CPMF?
Acho que não”, diz José Múcio.
Sem o objetivo de fazer gozação, na medida que precisa dos votos da oposição, José Múcio revela, entre risos, que não precisou nem fazer novos discursos para defender a aprovação. “Eu tiro os artigos deles.
Basta pegar no arquivo.
Só não divulgo o nome de quem para não expor ao ridículo.
Mas digo a vocês que votei pela primeira vez na CPMF graças a um discurso entusiasmante do Artur Virgílio (líder do PSDB no Senado)”, revela.