O governo Newlton Carneiro vai contratar uma empresa especializada para colocar iluminação pública no Eixo da Integração, a via que liga Muribeca a Jaboatão centro.
O edital de convocação não informa valor dos investimentos.
As empresas habilitadas são a MEGATON ENGENHARIA LTDA, PROCESSO ENGENHARIA LTDA, TRÓPICOS ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA, ENERTEC CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA, PROELETRA ENGENHARIA E SERVIÇOS LTDA, CITELUZ SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO URBANA S/A e REAL ENERGY LTDA.
Desde o final de outubro, ficou designada a data de 07/11/07 às 10:00 hs, para a abertura dos envelopes de propostas de Preço.
A PROELETRA é a mesma que já presta serviços de iluminação pública para o município, cuja contratação chegou a ser questionada pelo Tribunal de Contas do Estado, mas deu em nada.
PS: Quem estiver interessado em conhecer como funciona este pouco iluminado setor de serviços, dê uma olhada nas reportagens especiais do JC na página do portal.
Em outubro de 2005, escrevi a série Iluminação sob suspeita.
Os textos tratavam das duas primeiras licitações para a transferência dos serviços de gerenciamento do sistema de iluminação pública da Celpe para prestadores de serviços – realizadas no ano de 2004 pela Prefeitura de Olinda e pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes – e investigadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por suspeitas de irregularidades.
Essas suspeitas vão desde direcionamento nas licitações a superfaturamento nos preços dos contratos, em licitações que envolvem cifras milionárias – R$ 7,3 milhões em Olinda e R$ 8,5 milhões em Jaboatão.
O suposto esquema de beneficiamento foi denunciado por empresas que foram prejudicadas nas licitações e corroborado por duas auditorias do TCE.
Apesar das empresas sempre reclamarem de perseguição, jogo de interesse de firmas perdedoras, trata-se de falta de costume com um ambiente claro e transparente.
Os contratos de iluminação são financiados com parte do dinheiro que o contribuinte paga na conta de luz.
Devem, portanto, satisfação ao público.
Isto também vale para o TCE, que nunca julgou o caso da Citéluz.