O pré-candidato do PSDC a prefeito do Recife, Clóvis Corrêa, considera “um abuso e uma ilegalidade” a divulgação de pesquisas eleitorais antes do prazo estabelecido pelo TRE, ou seja, só a partir de 1º de janeiro próximo.
Ontem, ao ver a pesquisa do instituto Datamétrica estampada na Imprensa, o candidato democrata cristão procurou as autoridades eleitorais para saber, enfim, o motivo da divulgação das sondagens antes daquela data.
Clóvis Corrêa ressaltou, também, o fato – lembrado na Imprensa - de que o deputado Maurício Rands (PT) - que pretende ser o candidato de seu partido a prefeito - usa a pesquisa do Datamétrica, empresa de seu irmão, o economista Alexandre Rands, para impor percentuais em favor de seu nome. “Seria o desdobramento da disputa, dentro do PT, entre Rands e João da Costa (preferido do prefeito João Paulo) para ver quem será, enfim, o nome petista a prefeito da capital.
Pelo Datamétrica, Maurício Rands tem dois por cento, enquanto João da Costa está com apenas um por cento das preferências”, questiona.
Tendo obtido dois por cento nesta sondagem eleitoral, o pré-candidato do PSDC lembrou um percentual revelador do momento; “Mais de 55 por cento dos eleitores pesquisados disseram que ainda não tem escolha nenhuma, que ainda não pensaram nisso.
O povo não está querendo saber de pesquisa agora”.
Clóvis lembrou que a divulgação de pesquisa eleitoral fora do prazo legal começou antes, com a divulgação, há uma semana, da pesquisa feita pelo Instituto Ipespe, sondagem que desconheceu, na lista dos pré-candidatos, o seu nome e o do tucano Raul Jungmann.