O deputado federal Carlos Wilson Campos, do PT, disse ao Blog de Jamildo que realmente ficou muito magoado e sentido com o senador Demóstenes Torres, autor do relatório final em que pede o seu indiciamento e o adjetiva como chefe de quadrilha na Infraero. “Fiquei sentido.

Em 11 meses de trabalho, nunca fui chamado para falar na CPI”, reclamou.

Um certo dia, recebi um pedido do ministro Valfrido dos Mares Guia para conversar com o senador, pois ele dizia que era importante.

Fui falar com ele, por uma infelicidade, no mesmo dia em que ocorreu o acidente da TAM (17 de julho, em São Paulo).

Ele me disse que eu não me preocupasse.

Expliquei que estava me ausentando do país por problemas de saúde, mas que estava à disposição.

Mas nunca fui ouvido pela CPI.

Só levava p…..", observou.

Cali vai além e diz que Demóstenes usou o cargo para receber vantagens. “Soube, pelo ministro Mares Guia, que ele fez reinvidicações.

Usou o cargo dele na CPI para fazer pedidos no governo”, denuncia.

Democrata mantém críticas à Cali Em Brasília, o democrata reagiu às acusações do petista João Pedro de que fez jogo político com o relatório e ao argumentar que efetivamente havia uma “quadrilha” que operava na Infraero sob o comando de Wilson. “Vocês têm maioria para ganhar, mas tenho consciência que meu trabalho não foi político.

Eu não conheço o senhor Carlos Wilson, o respeitei para não ser convocado.

Mas os indícios contra ele são contundentes.

Mantenho o voto que proferi”, disse Demóstenes.