O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu hoje, em audiência na Comissão de Constitutição, Justiça e Cidadania do Senado a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) a partir de 2008.
Segundo ele, as contas públicas podem suportar com folga o corte da arrecadação já no próximo ano, quando a receita é estimada em R$ 40 bilhões.
As informações são da Agência Senado.
Paulo Skaf levou para a CCJ pilhas e pilhas de um abaixo-assinado com 1,3 mil nomes de pessoas contrárias a prorrogação do tributo.
Na audiência de hoje, também mostrou-se contrário ao tributo o representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Antonio Carlos Rodrigues do Amaral.
O debate foi o segundo promovido pela CCJ para subsidiar o exame da proposta de emenda à Constituição que se destina a renovar a cobrança da CPMF até 2011 - bem como da chamada DRU (Desvinculação de Recursos da União), mecanismo que permite desvincular 20% das receitas atreladas a despesas específicas, para que o governo aplique da forma que considere mais adequada.