O pronunciamento mais caloroso foi o do secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, que ressaltou os investimentos que devem impulsionar o Estado nos próximos anos.

Mas ninguém superou o prefeito de Vitória de Santo Antão, José Aglailson Querálvares, do PSB.

Entusiasmado por receber a fábrica da líder do segmento em sua cidade, Aglailson, depois de um discurso emocionado, tascou um beijo na mão do governador Eduardo Campos, repetindo a benção tão comum ao seu avô Miguel Arraes.

Além da instalação da fábrica, a Sadia também vai trazer para Pernambuco um projeto sustentável, pioneiro no país no setor de carnes, que deve virar modelo.

A fábrica será a primeira com zero de emissões de carbono.

O projeto inclui o aflorestamento necessário para neutralizar a totalidade da emissão de gases de efeito estufa de suas operações.

O projeto de neutralização de carbono da unidade agroindustrial da Sadia no Nordeste leva em consideração as emissões de carbono que a fábrica fará quando estiver em funcionamento.

Entre as fontes responsáveis por estas emissões estão a geração de vapor (que será abastecida por gás natural), o consumo de energia elétrica, o transporte de cargas e o deslocamento de funcionários.

Para mitigar as emissões, a Sadia irá desenvolver na região um grande projeto de aflorestamento, por meio do plantio de 3,5 milhões árvores nativas, as quais, depois de plantadas, gerarão florestas que serão mantidas preservadas.

Por cada hectare plantado, serão absorvidas aproximadamente 400 toneladas de CO2.

O clima era de entusiasmo ontem no Palácio do Campo das Princesas durante a solenidade que anunciou a construção da fábrica da Sadia no Estado.