Um convênio a ser assinado entre o Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância de Pernambuco, Sindicato dos Trabalhadores do setor, Ministério Público do Trabalho, Delegacia Regional do Trabalho e Polícia Federal, nesta terça-feira, visa regularizar os serviços de segurança e por fim a prestação do serviço feito de forma clandestina no Estado.

De acordo com informações das entidades de classe, atualmente o estado de Pernambuco possui um verdadeiro exército de seguranças sem qualificação ou cadastro.

Haveria pelo menos 60 empresas irregulares.

O efetivo destas empresas seria de quase 12 mil pessoas, próximo ao efetivo da Polícia Militar de Pernambuco.

Segundo os sindicatos patronal e de trabalhadores, dos 45 mil seguranças capacitados hoje, mais da metade também está na clandestinidade e a fiscalização não os alcança por falta de uma normatização.

Além dos prestadores de serviço, a lei também não atinge os tomadores de serviço.

O convênio vinha sendo elaborado há dois anos entre os sindicatos, Procuradoria do Trabalho e Polícia Federal.

Essas empresas seriam contratadas para todo tipo de eventos, alguns até do calendário turístico do estado, além de atenderem empresas diversas que se sentem sitiadas com a violência atual, como empresariais, centros comerciais, farmácias, supermercados entre outros.

Em Pernambuco, o alto índice de violência vem fortalecido este setor e, nos últimos cinco anos, houve um crescimento de mais de 50%, levando preocupação ao Ministério Público do Trabalho pela ilegalidade e insegurança à população.

Já a preocupação da empresas seria a concorrência desleal.