Nesta segunda (29), às 10 horas, no Palácio do Campo das Princesas, o governador Eduardo Campos assina protocolo de intenções com a Sadia S.A para a construção de uma planta industrial no município de Vitória de Santo Antão, que vai gerar 1,2 mil empregos diretos e cerca 3,6 mil indiretos.

O investimento, o primeiro da Sadia no Nordeste, será de R$ 225 milhões, sendo R$ 180 milhões para a fábrica e os R$ 45 milhões restantes para um centro de distribuição.

Segundo o protocolo que será assinado com o Governo de Pernambuco, a indústria se compromete a dar preferência a empresas fornecedoras de bens e serviços estabelecidos no Estado.

A Sadia produzirá em Vitória, Zona da Mata, industrializados de carne como mortadelas, salsichas e lingüiças, numa área de, pelo menos, 100 hectares.

As obras começarão em janeiro de 2008 e a previsão é que a unidade comece a operar em janeiro de 2009.

Quando em pleno funcionamento, a capacidade instalada da indústria será de 118 mil toneladas por ano.

O empreendimento deverá gerar uma receita adicional à empresa da ordem de R$ 390 milhões.

A empresa mantém um parque fabril com 13 unidades industriais, duas unidades agropecuárias e centros de distribuição espalhados por sete Estados brasileiros.

Além do governador Eduardo Campos, o evento contará com as presenças do Prefeito de Vitória de Santo Antão, José Aglailson, do diretor presidente da Sadia, Gilberto Tomazoni, e do diretor de Relações Institucionais e Jurídico da empresa, Felipe Luz.

PERDIGÃO Essa é a segunda grande indústria da área frigorífica que anuncia sua instalação, no interior de Pernambuco, em menos de um mês.

No mês passado, o governador Eduardo Campos assinou protocolo de intenções com a Perdigão para a implantação de um Complexo agroindustrial destinado ao processamento e fabricação de produtos cárneos e lácteos no município de Bom Conselho.

O complexo está orçado em R$ 280 milhões, com a geração de 3,8 mil empregos diretos e indiretos, e vai ocupar um terreno de 100 hectares.

Está dividido em três projetos.

O de carnes prevê a construção de um estabelecimento para a fabricação de produtos originários de carnes e áreas destinadas a reflorestamento.

A parte de lácteo será viabilizada por uma fábrica de produtos lácteos, uma fazenda modelo experimental e um sistema de captação de leite junto aos produtores rurais da região.

Por fim, a central de distribuição, que ficará responsável pelo escoamento e comercialização da produção obtida.

As empresas vão receber incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe).