O juiz de 1a instância André Elihimas suspendeu a eleição indireta que se realizaria neste domingo (28), às 10h, na Câmara de Vereadores de Aliança, Mata Norte, para a escolha dos novos prefeito e vice do município.
Ele atendeu a ação cautelar inominada, com pedido de liminar, proposta pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
O promotor de Justiça de Timbaúba, João Elias da Silva Filho, que acumula a comarca de Aliança, argumentou a indefinição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tipo de eleição a ser levada a cabo no município - direta ou indireta.
Desde agosto, os grupos do ex-prefeito Carlos Freitas (PSDB) - que renunciou com o vice Pedro Cavalcanti e a presidente da Câmara, Nanete, ambos tucanos, para evitar a cassação por compra de votos em 2004 - e da oposição travam uma batalha jurídica em torno do pleito.
Freitas quer eleição indireta, já que tem maioria folgada na Câmara de Vereadores (comanda sete dos nove membros da Casa).
Em determinado momento, chegou ao cúmulo de inscrever seu próprio filho, Xisto, para concorrer, decisão que foi devidamente anulada pela justiça eleitoral.
No momento, o nome que o representa no pleito, aliás o único inscrito, é o de seu ex-secretário de Cultura, Cláudio Barbosa (PSDB).
Enquanto a indefinição persiste, Aliança vai sendo comandada interinamente pelo vereador Assuero Vasconcelos (PSDB), também integrante do grupo de Carlos Freitas.
Quer dizer: para o ex-prefeito, está bom de qualquer jeito. (Com informações da editoria de Política do JC)