O presidente da CVC, Guilherme Paulus, negocia com o diretor imobiliário da Funcef, Jorge Arraes, a assunção do resort do Cabo de Santo Agostinho, depois que o grupo mexicano Posadas simplesmente arribou da gestão do hotel.
O casamento de ocasião tem dividendos para ambos os lados.
A CVC planeja ampliar sua rede de hotéis.
Já a Funcef não tem experiência na operação.
A CVC já disse que tem interesse em assumir e as negociações estão em curso.
No Estado, a CVC já opera o Marupiara, arrendado ao ex-presidente da Empetur Frederico Loyo.
Uma das maiores operadoras de viagem do Brasil, a CVC opera vários hotéis, sem o nome na porta.
Na Bahia, em Porto Seguro, por exemplo, já são seis hotéis.
Em Pernambuco, hoje, 60% dos pacotes já são vendidos pela empresa, que não teria problemas de levar mais hóspedes para o Cabo de Santo Agostinho.
No caso dos mexicanos, a saída ocorreu menos de um ano depois de ter ganho uma licitação internacional para administrar o hotel, com o afastamento da rede Blue Tree, da empresária Chieko Aoki.
A saída oficial já está marcada para o dia 1º de novembro.
O motivo é o elevado prejuízo nas operações.
Nos nove primeiros meses de 2007, o prejuízo acumulado nas operações soma R$ 8 milhões.
Neste mesmo período, a taxa de ocupação tinha uma média ridícula, de 15%.