O pré-candidato do PSDC a prefeito do Recife, Clóvis Corrêa, está uma arara com o sociólogo Antõnio Lavareda.

Ele reclamou barbaridade hoje de não ter tido o nome mencionado na última pesquisa do Ipespe, apesar de já aparecer com até cinco pontos nas pesquisas eleitorais encomendadas pelos deputados Carlos Cadoca, Raul Henry e Maurício Rands. “O fato é inexplicável e surpreendente.

O episódio revela que meu nome não foi posto, propositalmente, diante dos eleitores para opinarem”, diz Corrêa, sentindo-se lesado. “O Ipespe é um instituto que vem perdendo credibilidade a cada eleição, por conta da falta de ética de seu dirigente”, acusou Clóvis Corrêa.

Para ele, essa falha da sondagem tira dela qualquer valor, merecendo ser totalmente ignorada pela opinião pública. “Lembrem que o Ipespe errou sistematicamente em outras pesquisas que fez, pelo País, naquelas eleições”, acrescentou.

Ele afirma ter sido informado por Cadoca, Raul Henry e Maurício Rands de que seu nome, nas pesquisas encomendadas por eles, tem obtido entre 2 e 5 por cento.

Na sondagem encomendada por Rands, Clóvis obteve 5 por cento. “Tudo isso é considerável para um partido pequeno!”, disse Rands, segundo o candidato do PSDC.

No esculacho em Lavareda, Clóvis exumou o Caso Maria de Fátimca, que agitou as eleições de 2004, envolvendo Antônio Lavareda, então à frente da campanha de Cadoca a prefeito do Recife. “Apareceu uma moradora de Brasília Teimosa no guia de Cadoca, a Maria do Socorro, atacando o prefeito João Paulo, dizendo que ele tinha esquecido totalmente as necessidades do bairro e sua orla.

Essa mulher, após as eleições, veio a público para denunciar que tinha recebido dinheiro da esposa de Cadoca, dona Berenice, para falar mal do prefeito”.

Sentindo-se lesado, Clóvis garante que esse episódio, até hoje, faz com que todos fiquem desconfiados quando se trata da divulgação de pesquisa feita pelo Ipespe. “E agora, com a ausência de meu nome na pesquisa do Ipespe, a desconfiança tende a crescer”.