O empresário Aristeu Chaves Filho, citado no relatório do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) como integrante de um esquema que teria sido montado para desviar recursos da Infraero durante a gestão do deputado Carlos Wilson (PT-PE), entre 2003 e 2005, disse ao Blog agora à tarde que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o conteúdo das acusações. “Um dos 13 senadores que fazem parte da CPI pediu vistas do relatório, que ainda não é oficial”, lembrou o empresário. “Se pediu vistas, é porque pode modificar.
Pouco, muito, depende”.
Chaves contou que ainda não conhece o teor do relatório apresentado (“com grande pirotecnia”, segundo ele) pelo senador Demóstenes Torres nessa quarta (24).
E que, só depois da votação do documento na CPI do Apagão Aéreo, marcada para a próxima terça (30), é que vai se posicionar. “Até terça-feira, não tenho uma estratégia (de defesa).
Até porque não tem um relatório para contestar”, explicou.
O empresário adiantou que, se o relatório aprovado pela CPI na próxima terça mantiver acusações contra ele, aí sim vai se pronunciar sobre o mérito das denúncias. “Se depois do relatório votado, eu achar que ele me prejudicou, vou estudar que medidas tomar para buscar a reparação”, revelou.
De todo modo, o empresário não acredita que as acusações feitas contra ele no relatório de Demóstenes Torres sejam consistentes. “Tenho relação pessoal com Carlos Wilson.
Acharam (na CPI) que poderia ter alguma influência na Infraero.
Não existe nada que possa me incriminar”, garantiu.
PS: para entender o caso, leia o post abaixo e releia a íntegra do relatório aqui , publicado com exclusividade e em primeira mão no Estado pelo Blog de Jamildo.