Acabam de sair do forno os resultados de mais uma pesquisa de intenção de votos para a prefeitura do Recife em 2008.

Depois de Cadoca (PSC) e do Democratas, quem encomendou o mais recente levantamento sobre o pleito do ano que vem - também publicado em primeira mão pelo Blog, como das vezes anteriores - foi o PPS estadual, que tem no deputado federal Raul Jungmann seu candidato à cadeira do prefeito João Paulo.

Antes de detalhar os números, algumas observações.

Cadoca confirma sua vantagem inicial que, aliás, fortaleceu sua decisão de trocar o PMDB de Jarbas pelo PSC.

A seu lado, Humberto Costa (PT) e Mendonça Filho (DEM) são os nomes mais fortes.

A pesquisa do PPS traz ainda uma novidade.

Em uma das seções do levantamento, os eleitores foram confrontados com a seguinte pergunta: o sr(a) conhece o candidato fulano de tal?

Bom para saber o quanto alguns nomes, como o preferido do prefeito João Paulo, o secretário de Planejamento Participativo da Prefeitura, João da Costa, ainda terão de suar a camisa para se tornarem competitivos.

Mas por falar em João Paulo, uma importante revelação da pesquisa é feita justamente sobre o prefeito.

Que ele é bem avaliado no Recife, todo mundo já sabe.

A novidade é ter índices positivos superiores ao do próprio presidente Lula quando se considera a soma das respostas ótima e boa para sua administração.

Dá até para entender por que ele confia tanto na “tese do andor” (transferência de votos) e insiste no nome de João da Costa para sua sucessão.

Confira (em %).

ADMINISTRAÇÃO LULA/ GOVERNO FEDERAL Ótima 14,7 Boa 38,0 Regular 32,4 Ruim 3,5 Péssima 9,7 Não soube/Não respondeu 1,8 ADMINISTRAÇÃO JOÃO PAULO/ PREFEITURA Ótima 15,2 Boa 39,5 Regular 28,0 Ruim 3,7 Péssima 11,4 NS/NR 2,2 ADMINISTRAÇÃO EDUARDO CAMPOS/ GOVERNO DO ESTADO Ótima 7,9 Boa 33,4 Regular 36,8 Ruim 5,2 Péssima 9,4 NS/NR 7,3 METODOLOGIA A pesquida do PPS foi realizada, entre 3 e 8 de otubro, pelo Instituto O&P Brasil, de Brasília.

Foram entrevistados 1.009 (mil e nove) eleitores do Recife, divididos por cotas de sexo, local de moradia, faixa etária, escolaridade e renda.

A margem de erro é de 3,1%.

O intervalo de confiança, de 95%.

Daqui a pouco, mais números.