Trecho do diagnóstico de Allan Pires Aguiar sobrea crise do turismo no Estado “Por que o fluxo de brasileiros e estrangeiros é inelástico ao esforço de promoção que nossa capital implementa em múltiplos mercados emissores, no âmbito da campanha “Recife é Aqui”?
Somas expressivas vêm sendo aplicadas sem que os números respondam positivamente.
Dentre as variadas motivações de viagens, nota-se que a procura por Recife concentra-se nos fluxos de visita a parentes e amigos, saúde e eventos e negócios, completamente insuficientes para movimentar e rentabilizar a cadeia produtiva, muito menos para gerar os postos de trabalhos capazes de atenuar o fosso social existente.
A enorme massa de turistas que desloca-se em busca de sol e praia (lazer/entretenimento) , dirige-se a outros destinos, dentre outros motivos, pela imagem equivocada e fartamente alimentada apontando a insegurança, desanimação e praias repletas de tubarão.
Enquanto o marketing turístico não reinaugurar a percepção que o cliente (turista) possui do produto (Recife), assim como não for implementada a modernização e a qualificação da rede hoteleira o destino não contabilizará avanços significativos.
Enquanto a agenda mercadológica não se impor frente a agenda política, não avançaremos”.