O deputado Isaltino Nascimento (PT), líder do governo na Assembléia Legislativa, respondeu às cobranças feitas na tarde desta quarta (17) pela deputada Terezinha Nunes (PSDB) em relação à interdição de UTIs públicas por conta da contaminação por bactérias. “A primeira manifestação da VRE (Enterococcus Vancomicina Resistente) bactéria multiresistente foi notificada em 1987, na França.
Portanto as bactérias podem ser encontradas em ambientes hospitalares do mundo todo e não apenas no Brasil”, disse o deputado ainda no plenário.
Isaltino informou também que a UTI do Hospital Agamenon Magalhães, que desde agosto estava sem receber novos pacientes como medida preventiva, está liberada para novas internações a partir desta quarta.
Ele informou ainda que o Procape conta com duas UTIs.
Um paciente foi contaminado numa delas e outros dois na outra.
A medida tomada foi que todos agora estão na mesma Unidade.
Portanto, uma das UTIs está liberada para receber novos pacientes.
A UTI do Barão de Lucena permanece fechada para novas internações.
A decisão da Secretaria de Saúde tem dois motivos: além da evidente prevenção às contaminações, a Unidade está com toda capacidade ocupada.
Para Isaltino, o Governo do Estado mostrou rapidez e eficiência ao diagnosticar a bactéria nas unidades hospitalares do Agamenon Magalhães, Barão de Lucena e Procape e com isso teria conseguido evitar danos maiores.
Ele citou como exemplo o caso de São Paulo, onde o Hospital das Clínicas inteiro foi interditado.
Em Porto Alegre, mais de 200 pessoas foram infectadas e em Bonsucesso, no Rio de Janeiro, houve casos de óbito, assegurou o líder do governo. “A Secretaria de Saúde já capacitou mais de 500 pessoas para tratamento e desinfecção, entre médicos, enfermeiros e pessoal da limpeza”, garantiu o parlamentar.
O deputado lembrou que em Pernambuco 17 pessoas foram contaminadas e não houve nenhuma morte causada pela Enterococcus.