Um dos poucos defeitos do filme Tropa de Elite é ignorar quase por completo o papel da Justiça na sociedade do crime que vivemos hoje.
Na película, a única vez em que se houve falar que existe Justiça, pelo menos formalmente no Brasil, é a curta fala do filho de um magistrado, um alienado, em plena faculdade de direito.
Numa era em que se aceita a justiça com as próprias mãos, a negligência pode ser intencional.
Se a intenção era denunciar que essa omissão da Justiça é que resulta na impunidade geral, é perfeito, não cabendo correção alguma.
Só não está explicito, entre as várias leituras subliminares que o filme permite.