Um ano após a criação da Secretaria de Turismo, pelo então governador Mendonça Filho, o sindicalista Júlio Silva Filho, que representa os empregados da Empetur, faz uma avaliação negativa da prometida modernização do turismo no Estado. “Até aqui, a Secretaria de Turismo só serviu para dar visibilidade a algumas pessoas e aglutinar as esperanças políticas de outros.

Neste momento mesmo, a Empetur foi obrigada a criar mais 52 cargos para que a Secretaria de Turismo não fosse obrigada a mandar um projeto de lei para a Assembléia Legislativa, depois de ter sido criada com 45 cargos comissionados.

No caso da Empetur é mais fácil porque basta um ato do Conselho de Administração, pois trata-se de uma S.A.

Os deputados não tomam nem conhecimento”, cita o secretário-geral do Sindicato dos Empregados em Recreação e Cultura do Estado. “Agora, o problema não são os cargos.

O problema é que a Secretaria não faz nada e foi apresentada como evolução da Empetur.

Contraditoriamente, a Empetur é que acabou absorvendo a secretaria, que funciona dentro da Empetur”.

Em entrevista ao Blog, o sindicalista contesta dados divulgados pelo trade em entrevista ao JC de hoje, dando conta de que o quadro de pessoal da Empetur soma 400 funcionários, sendo 197 deles efetivos. “São 180 efetivos, sendo 50 deles da Empetur e mais 80 ou 90 do Centro de Convenções.

O restante é uma confusão danada, são terceirizados”, tenta explicar.

PS: o curioso nesta história é que, mesmo sendo cargos criados pela Empetur, estão na mesa do secretário de Turismo, José Chaves, para serem preenchidos.