Componentes.montarControleTexto("ctrl_texto") O presidente do Senado, Renan Calheiros, deve enfrentar um bombardeio na sessão de hoje da Casa, após as denúncias de que teria elaborado um dossiê sobre seus pares.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) informou hoje ao Estado de S.Paulo que assim que Renan assumir o comando dos trabalhos subirá à tribuna e fará um discurso apelando para que deixe a presidência da Casa.

O petista vai também fará um apelo público ao líder do PMDB, Valdir Raupp, para que reconsidere a decisão de destituir da CCJ os peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS).

O senador Jefferson Peres (PDT) também voltou a critica, hoje, em entrevista à Rádio CBN, a saída de Renan da presidência da Casa. “O clima no Senado está irrespirável”, disse.

Já o PSDB e o DEM anunciaram que apresentarão hoje ao Conselho de Ética uma nova representação (a quinta) contra Renan, por ter supostamente mobilizado um assessor para espionar senadores adversários em Goiás - Demóstenes Torres e Marconi Perillo, ambos do DEM.

Renan já foi absolvido pelos plenário do Senado da primeira acusação (de ter despesas pessoais pagas por um lobista), mas Conselho de Ética já há outras três (de ter favorecido uma cervejaria, de ser dono de empresas de rádio em nome de laranjas e de participar de um esquema de corrupção nos ministérios do PMDB).

Os parlamentares independentes do PMDB marcaram para hoje uma reunião da bancada, com o objetivo de reverter os afastamentos.

Mais tarde, haverá um jantar de desagravo a Jarbas e Simon.