Da Folha Online Pouco mais de duas horas depois de receber a “Playboy”, que traz na capa a jornalista Mônica Veloso, a banca de jornal do Congresso Nacional já vendeu 40 exemplares da revista nesta terça-feira.

Mônica ganhou destaque na mídia após o escândalo político que atingiu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pai de uma das duas filhas da jornalista.

Segundo um funcionário da banca, José Irinaldo, que há 13 anos trabalha no local, o número de vendas está acima da média. “Para vender a Playboy, sempre depende de quem está na capa.

Desta vez, a venda é bem maior, surpreendente.” Irinaldo decorou a banca com vários exemplares da revista para chamar a atenção dos parlamentares que chegam à chapelaria do Congresso, onde a banca está localizada.

O funcionário afirmou, no entanto, que os deputados e senadores evitam comparecer pessoalmente à banca e preferem enviar assessores para não serem flagrados comprando a revista.

O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), esperava seu carro para deixar o Congresso próximo à banca quando foi questionado por jornalistas se estaria disposto a comprar um exemplar. “Não comprei ainda, mas se alguém me emprestar…

Se não, não.” O dono da banca do Congresso solicitou 100 exemplares da revista.

Nos últimos dias, a jornalista fez uma maratona de visitas a programas de TV para divulgar sua revista.

Ela espera terminar um livro sobre suas peripécias em Brasília até o dia 15 de novembro, data da proclamação da República, a ser lançado pela editora Novo Conceito.

No entanto, Mônica já descartou revelações que comprometessem políticos.

Atualmente, a jornalista diz estar sem namorado.

RECORDE Para 78% dos leitores que participaram de enquete da Folha Online, o ensaio de nudez da jornalista Mônica Veloso, 39, não significa uma ameaça para edições campeãs da revista masculina.

Na história da “Playboy”, as capas que mais venderam foram da Feiticeira (1º), Tiazinha (2º) e Adriane Galisteu (3º).

Na edição deste mês, a “Playboy” descreve a jornalista como uma “flor no meio do mar de lama” e “a mulher que abalou a República”.

Participaram da enquete 14.210 leitores.

O resultado não tem valor de amostragem científica.