Por Luís Carlos Lins Membro da executiva do Fórum Permanente Pela Ética na Política Definitivamente, o Dep.

Paulo Rubem Santiago, não agiu com infidelidade ao Partido dos Trabalhadores.

O PT nem é mais um partido.

Optou pelo culto às personalidades e como fruto disso em Pernambuco, por exemplo, temos aqueles/aquelas ligados ao grupo de Humberto Costa e outros ao grupo do “General”, João Paulo Lima e Silva.

Quem se descolar dessas lideranças, pode estar fora do poder institucional, ou seja, sem emprego, sem cargo, sem influência no partido.

O eleitorado de Paulo Rubem não o segue pelo charme de votar numa estrela do PT.

O apóia pelas suas posições e convicções, pela sua previsibilidade de ação que tem norteado toda a sua carreira política.

Portanto, o Partido dos Trabalhadores não perdeu um mandato qualquer.

Abriu mão de uma postura, de uma conduta parlamentar que inaugurara no imaginário popular uma nova forma de agir político.

Continuando com o mesmo modelo de atuação, Paulo Rubem Santiago, também não pertencerá ao PDT de Guilherme Uchôa.

Ele será como Cristovam Buarque e Jeferson Peres, como Eduardo Suplicy no PT, Pedro Simon no PMDB e alguns outros, que não têm se submetido aos ditames de corporações e sim buscado afinidade com princípios e anseios populares.

Desta forma, Ricardo Berzoini e o PT de Pernambuco, perderam a legitimidade de cobrar de volta o mandato, outorgado pelo povo, de Paulo Rubem Santiago.

Em tempo: A decisão do STF não vai, a médio prazo, fortalecer os partidos políticos.

Passando por Getúlio, JK, até Luís Inácio LULA da Silva, nosso povo é estimulado a idolatrar salvadores.

Aqui em Pindorama, fazemos a confusão entre política e mística religiosa(vide Pe Cícero do Juazeiro, um camaleão da política e do catolicismo).