Do G1 Se para o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) o nome de Mônica Veloso causa espanto e preocupação, o mesmo não acontece com José Erinaldo da Silva.
O funcionário da ‘banca do Congresso’, localizada na chapelaria, ou seja, na entrada principal dos deputados e senadores, está feliz da vida. “Nunca teve essa procura.
Desde o tempo que eu trabalho aqui, nunca vi isso.
O pessoal não pára de perguntar pela revista”, revelou.
Mônica é a jornalista que teve uma filha com Renan.
Ele foi acusado de usar um lobista para pagar despesas com a filha e respondeu a um processo no Conselho de Ética.
Apesar do Conselho ter aprovado o relatório que pedia a sua cassação, ele foi absolvido pelo plenário do Senado da acusação.
Mônica Veloso vai ser a capa da revista “Playboy” de outubro.
PROCURA E DEMANDA José trabalha no ramo de bancas de revista há 13 anos, 11 deles no Congresso.
Já conhece os servidores dos gabinetes parlamentares, que recebem a missão da chefia para comprar a revista masculina. “Eles [os parlamentares] normalmente mandam os funcionários aqui para comprarem.
Sempre foi assim”, confidencia.
A banca vende normalmente 40 edições da “Playboy” por mês.
Desta vez, no entanto, ele pediu um reforço na distribuição “Agora, o movimento vai duplicar ou até triplicar.
Eu espero vender cerca de 90 exemplares.
E acho que vai esgotar no primeiro dia.
Tomara que seja assim”, prevê.
ANSIEDADE O tempo jogou a favor da banca e de José.
Como havia a expectativa de que a “Playboy” de Mônica Veloso saísse no começo de setembro, as pessoas estão procurando ela desde o final de agosto.
Mas a publicação resolveu adiar a divulgação das fotos sensuais da ex-amante do presidente do Senado. “Isso aumenta bastante a ansiedade dos leitores”, ensina.
Mesmo com a propaganda gratuita provocada pela repercussão do escândalo, a banca não tira os olhos da velha tática para atrair a freguesia.
Ao chegar na banca, o interessado se depara um cardápio de revistas masculinas.
Tudo para atrair o leitor.
Será que as curvas de Mônica vão congestionar a porta da ‘banca do Congresso’?