Brasília - A companhia aérea Gol divulgou que já foram firmados acordos de indenização com 32 famílias de vítimas do acidente ocorrido com o vôo 1907, há um ano.

De acordo com a empresa, 82 pessoas foram beneficiadas com os acordos.

A Gol afirma que os valores das indenizações não serão divulgados, mas garante que eles proporcionam aos beneficiados “renda igual à que era auferida antes da tragédia”.

Segundo a assessoria da empresa, o sigilo dos valores foi acordado com os familiares das vítimas, a fim de preservar sua segurança e privacidade.

Além das indenizações, a Gol afirma que também disponibilizou assistência médica e psicológica por um ano.

Esta última vai ser prorrogada pelo mesmo período.

Sobre os destroços do avião, a empresa afirma que estuda a viabilidade de enterrar o que ainda permanece espalhado pela área do acidente, na floresta amazônica.

De acordo com a Aeronáutica, também é da empresa a responsabilidade pela retirada das 3 toneladas de carga que não foram retiradas do local.

Na época, a Aeronáutica retirou 1,6 das 4,6 toneladas de bagagem e carga que estavam no avião.

A instituição diz que catalogou e entregou todo o material para que a Gol devolvesse aos parentes das vítimas.

Neste sábado (29), dia em que o acidente com o vôo 1907 da Gol completa um ano, será realizara uma cerimônia ecumênica no Jardim Botânico de Brasília – onde foram plantados 154 ipês em maio deste ano, quando o acidente completou oito meses – e uma missa na Catedral da Capital Federal.

De acordo com a diretora da Associação das Famílias das Vítimas do vôo 1907, Luciana Siqueira, também serão realizadas missas em diversas regiões do país.

Cerca de 70 familiares irão sobrevoar o local do acidente, em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). “Nós sobrevoaremos a Fazenda Jarina, o local do acidente, jogaremos rosas no local do acidente e faremos uma homenagem na Serra do Caximbo”, afirma Luciana Siqueira.