Já não era sem tempo.

Depois de muitas promessas públicas, o governo do Estado vai realizar o recenseamento dos servidores.

Pelo menos nas duas últimas aprovações de contas das gestões Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho, o TCE cobrou a realização do trabalho, vital para evitar pagamentos em duplicidade e irregularidade na folha de pessoal.

Desde 2005, salvo ser traído pela memória, era prevista a recontagem.

De acordo com a alegação do ex-secretário de Administração, Maurício Romão, não tempo e nem condições.

No entanto, o custeio da iniciativa era uma contrapartida exigida do Banco Real, com custo estimado em cerca de R$ 2 milhões, quando da licitação da Conta Únnica do Estado.

Em reportagem da editoria de Economia, sempre com exclusividade, o JC cobrou uma posição e o Real nunca deu explicações.

Na próxima terça-feira, a Secretaria de Administração (SAD) e o Banco Real anunciam a apresentação do modelo que será utilizado no recadastramento dos servidores públicos.

Na ocasião, o secretário de Administração, Paulo Câmara, detalhará sobre o censo que fará a atualização cadastral de cerca de 120 mil servidores e empregados públicos ativos do Poder Executivo, além dos cerca de 77 mil aposentados e pensionistas beneficiários da Fundação de Aposentados e Pensionistas de Pernambuco (Funape).

Também estará presente o superintendente executivo do Banco Real, Carlo Mantovani.