Após análise dos dados financeiros, contábeis e comerciais fornecidos pela Copergás, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) homologou o repasse de 4,94% pleiteado pela Companhia, que passa a vigorar a partir do dia 1º de outubro para todos os segmentos de mercado atendidos pela Concessionária.
De acordo com o que dispõe o Contrato de Concessão, a Arpe homologou o repasse integral do percentual de 6,69% determinado pela Petrobrás, para ser aplicado sobre o preço do gás natural adquirido pela Copergás.
Em abril, a Arpe homologou o primeiro reajuste de 2007, definindo o índice em 15,52%.
Em junho, veio o segundo: 2%.
Agora chega o terceiro.
Quem não deve estar muito feliz são os empresários que acreditaram no governo achando que haveria gás suficiente para manter e ampliar suas linhas de produção.
Os taxistas, que já haviam obtido um aumento este ano para amenizar o impacto dos reajustes nas bombas devem se mobilizar novamente.
Os seguidos aumentos definidos pela Petrobras para suas concessionárias - no caso do Nordeste, a Copergás - têm o objetivo de controlar o crescimento da demanda.
A crise com o governo boliviano sobre o fornecimento de gás natural para o Brasil ainda impossibilita que o suprimento possa continuar crescendo no mercado brasileiro.
As reservas disponíveis no País também são insuficientes.
Enquanto isso, quem paga a conta é o consumidor.
Leia a cobertura completa, nesta sexta (28), no caderno de Economia do JC.