A indefinição sobre como será escolhido o novo prefeito de Aliança, na Mata Norte, passados mais de 30 dias da renúncia de Carlos Freitas (PSDB), levou o Ministério Público do Estado a pedir ao Tribunal de Justiça intervenção no município.
O pedido foi encaminhado pelo próprio procurador-geral de Justiça, Paulo Varejão.
O abacaxi terá de ser descascado pela Corte Especial do TJ, que reúne os 15 desembargadores mais antigos do órgão.
Se a corte aceitar os argumentos do Ministério Público, o presidente do tribunal, Fausto Freitas, comunica o resultado ao governador Eduardo Campos para que seja decretada a intervenção.
Não há prazo para o julgamento.
Carlos Freitas, seu vice, Pedro Cavalcanti, e a presidente da Câmara, Ana Maria Freitas, irmã de Carlos, todos do PSDB, renunciaram aos mandatos há 43 dias tentando escapar da cassação dos mandatos, que havia sido determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A Câmara de Vereadores de Aliança, dominada por Carlos Freitas, quer realizar eleições indiretas.
A oposição ao ex-prefeito ainda torce para que o Tribunal Superior Eleitoral julgue o mérito de um mandado de segurança pedindo votação direta. (Com Gilvan Oliveira, da editoria de Política do JC)