O deputado Sebastião Rufino (DEM) disse ao Blog, na tarde desta sexta (21), que respeita a decisão de seus colegas Antônio Moraes (PSDB) e Maviael Cavalcanti (DEM) de exonerar os parentes de seus gabinetes mesmo antes de existir uma legislação específica sobre o assunto na Assembléia.
Mas mantém sua posição de esperar que a Câmara Federal vote a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) regulamentando a questão. “Cada um é de maior e age como achar conveniente”, afirmou. “Me curvo diante da lei.
Se houver lei, eu cumpro.
E este é o sentimento da grande maioria da Casa”, garantiu.
Rufino tem um filho como chefe de gabinete.
Manoel Ferreira , do PR, segue o mesmo tom. “Isso (a luta contra o nepotismo) é uma discriminação contra a família dos deputados”, acusou. “Se o parente é competente, por que não pode trabalhar comigo?” Ferreira condenou a ação de um grupo de deputados que tentam articular a apresentação de um projeto antinepotismo pela Mesa da Assembléia. “Minha posição é contrária.
Voto contra”, disse.
Ele tem um filho e uma filha no gabinete.
Já a deputada Elina Carneiro (PSB) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que sua mãe e sua irmã trabalham muito e lhe são muito úteis.
Por isso, só deixarão o gabinete quando houver legislação específica sobre o assunto.
Na Assembléia, pelo menos 21 dos 49 deputados estaduais têm algum parente empregado no gabinete.
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